Estado – Os dados do Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, também foram analisados pelo governador Paulo Hartung. Segundo ele o resultado é fruto do trabalho que foi realizado ao longo dos últimos anos no Espírito Santo. “Em 2003, a Secretaria de Segurança era um pequeno traço no organograma do Estado. Equipamos e qualificamos as nossas polícias. Os presos se amontoavam nas delegacias e os presídios estavam sucateados”, destacou.
O Governador afirmou ainda que aconteceu no Espírito Santo, um trabalho de restruturação do sistema prisional, o que permitiu retirar presos das delegacias e ampliar a capacidade de investigação de crimes no Estado. “Fundamos o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (CIODES), que unificou o atendimento a ocorrências. O trabalho integrado das nossas polícias e a atuação dos líderes da área de segurança fizeram toda a diferença no planejamento e desenvolvimento das ações. Um trabalho que demandou tempo e determinação”, ressalta Hartung.
Destacou também as políticas sociais inovadoras implementadas no Estado para ajudar a combater a violência, como o Programa Ocupação Social, que já atende a 11 mil jovens das 26 regiões de maior vulnerabilidade social do Estado, oferecendo oportunidades para tirar esses jovens da violência. “ O papel da polícia é importante, mas ela sozinha não vai resolver esse desafio. Por isso estamos fortalecendo e equipando nossas polícias, mas ao mesmo tempo oferecendo uma rede de oportunidades para que esses jovens construam um novo caminho”, afirmou.
Soma-se ao Ocupação Social a Escola Viva, que torna o ambiente de estudo mais atraente e estimula a competência dos jovens; o Pacto pela Aprendizagem, que estabelece um regime de colaboração entre o Estado e as redes municipais de ensino; e o Jovem de Futuro, que reúne tecnologia educacional para o aprimoramento contínuo da gestão escolar.
Paulo Hartung falou ainda do esforço coletivo e contínuo das diversas instituições estatuais, em especial no enfrentamento à violência contra as mulheres: “O trabalho realizado por diversas instituições, como o Ministério Púbico, o Judiciário e as nossas polícias no enfrentamento da violência contra as mulheres também merece destaque. Valorizo os avanços que estamos colhendo nesses últimos anos, mas com a consciência de que há muito a ser feito para vencer a violência e ampliar a cultura da paz”, destaca