A descoberta da paternidade é algo que muitos ainda buscam. De acordo com a Secretaria De Estado de Segurança Pública (Sesp), um total de 227.815 capixabas não possuem o nome do pai no RG
Estado – Pensando nesses números elevados, o Conselho Nacional de Justiça criou um projeto, batizado aqui no Espírito Santo de “Meu Pai é legal”. Realizado desde 2012 pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), em parceria com o curso de Direito da FAESA, o projeto busca o reconhecimento voluntário de paternidade. Mais de 500 filhos já conseguiram o registro através da iniciativa.
Na última quarta-feira (31), cerca de 20 famílias de Vitória foram à audiência de reconhecimento de paternidade. Porém, apenas os pais que deram entrada ao processo compareceram. Os que foram chamados pelas mães dos pequenos não foram até o local.
No projeto “Quero meu Pai”, um dos principais pontos do programa de diretrizes “Defensoria Amiga da Comunidade”, lançado pela Defensoria para nortear suas ações, tudo pode ser resolvido em até 40 dias. Quando a mãe chega solicitando o reconhecimento, o suposto pai é chamado para fazer o exame de DNA, que já é marcado para dali a poucos dias. Na Grande Vitória, a coleta do material dos pais e da criança é realizada na própria Defensoria Estadual. Já nos municípios do interior, há laboratórios conveniados. Assim que o exame chega, a mãe e o suposto pai são chamados novamente para conhecer o resultado.