Segundo o venerável Rafael Gatti Armani a devolução do terreno vai possibilitar que o Município possa fazer dela uso pleno de interesse dos linharenses
No final do ano passado nove vereadores aprovaram um projeto de lei de autoria do então prefeito de Linhares, Nozinho Correa (PRTB), que doava um terreno localizado no bairro Três Barras para a Loja Maçônica Vigilância e Progresso 88. Na última segunda-feira (13) o Venerável da Loja, Rafael Gatti Armani enviou um documento à Câmara Municipal devolvendo o terreno que fica localizado na área pública número 02, no Loteamento Parque Residencial Perobas. A área seria usada para a construção de uma estrutura para implantação de projetos sociais e pela lei municipal que autorizou a concessão, a entidade teria um ano para iniciar as obras e oito anos para sua conclusão.
O Venerável agradeceu todos os esforços e o reconhecimento à ordem maçônica com a doação do terreno, mas em decorrência da situação econômica em que se encontra o município e de todo o país além da necessidade de reunir forças e ativos em prol de outras demandas da sociedade decidiu pela entrega da área. “Após reunião com os membros desta Loja, decidimos abdicar do referido direito real sobre área pública para possibilitar que a municipalidade possa fazer dela uso pleno no atendimento do interesse público”, destacou Rafael em ofício encaminhado ao presidente da Câmara, Ricardo Bonomo.
O Site de Linhares procurou a Prefeitura para saber se já há algum projeto definido para o local e por meio de Nota a diretoria de Comunicação da administração municipal destacou que o assunto será tratado com a comunidade que apontará quais são as principais demandas da região.
Contra e Favor
Na época, os vereadores favoráveis à doação foram: Doutor Cardia (PSD), Miltinho Colega (PSC), Edmar Vitorazzi (PSC), Teixeira (PSC), Pastor Miravaldo (PSC), Zeca Corrêa (PSB), Tarcísio Silva (PSB), Marcelo Pessoti (PPS) e Estéfano Siloti (PHS).
Os contrários à doação do terreno foram: Amantino Pereira Paiva (PMDB), Joel Celestrine (SD), Renato Rangel (Pros) e Fabrício Lopes (PMDB). Eles argumentaram que seria importante discutir melhor a proposta, já que essa é a única área pertencente ao município ainda disponível no bairro onde poderiam ser construídos escolas ou postos de saúde, por exemplo. Eles ainda sugeriram que a cessão de área deveria ser em outra região da cidade. Com informações do SitedeLinhares.