No dia Mundial da Água chama a atenção dos amantes da natureza um manancial que detém a pureza e mudança de tonalidade. Trata-se da Lagoa Azul, rica em peixes, aves, insetos, anfíbios, capivaras e pequenos roedores a tonalidade da água da Lagoa Azul impressiona pela pureza e capacidade de mudar de cor conforme o reflexo da luz.
Ora verde ora azulada, a Lagoa Azul faz parte do formidável parque aquático dos municípios de Colatina, Marilândia e Linhares com mais de 60 lagoas, entre elas a Juparanã, a segunda maior do Brasil em volume de água com 26 km de extensão.
Na mesma região da Lagoa Azul outras cinco se destacam pelo porte, beleza e boas de peixe: lagoas da Piabanha, Pau Grosso, Terra Alta, Terra Altinha e Urubu livres dos comentários pavorosos da anaconda. O grau de oxigenação da lagoa azulada cria poças transparentes nas margens onde pequenos peixes e camarões nadam como em um aquário.
O pescador Everaldo Andrade conta que ao mergulhar no meio da lagoa azul foi cercado por um cardume de piranhas com cerca de meio quilo cada. “Ficaram apenas parada em olhando. Sem movimentos bruscos subi no barco e esperei até o susto passar”, contou. Fã da pesca esportiva, o aposentado Valdir Ventura, 63 anos cansou de ouvir histórias da sucuri da lagoa azul, apesar de nunca ter ficado frente a frente com a cobra gigante.
“Dizem que ela e os filhotes estão ai. Acredito que não seja uma só, mas várias. O lugar é isolado. Contam também que ela é capaz de imitar o canto e o pio de pássaros visando atraí-los a armadilha mortal”, disse Valdir. Já o ambientalista Andre Frechiani, 62 anos vê a necessidade do governo em manter limpas as áreas entre o capinzal e a floresta visando evitar incêndios.
“O lugar é misteriosos e encantador. Merece ser protegido por lei para pesquisa e turismo científico”, sugeriu.
Fonte: Nilo Tardin