(ES360)
Em uma sessão que aconteceu na tarde da última quinta-feira (1), os desembargadores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) decidiram por unanimidade investigar as denúncias de assédio sexual contra o juiz Titular da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Linhares, Carlos Madeira Abad.
O magistrado é acusado de assédio sexual contra estagiárias do Fórum e a denúncia foi apresentada na Corregedoria de Justiça.
O processo está tramitando em segredo de Justiça. Em uma decisão do presidente da Corte, Fábio Clem, já tinha decretado o afastamento do magistrado até a conclusão do processo.
Atualmente o juiz está afastado do cargo, já que apresentou um pedido de licença médica no final de 2022. No entanto, mesmo quando vencer o prazo do documento não poderá retornar à função.
Apesar do afastamento, o magistrado continua recebendo normalmente os vencimentos.
De acordo com o Portal da Transparência do Tribunal de Justiça, Abad recebeu, na folha de pagamento do mês de maio, o salário bruto no valor de R$ 41,3 mil.
O que diz a defesa:
O processo tramita em segredo de Justiça e o juiz Carlos Madeira Abad vai prestar todos os esclarecimentos, afirma o advogado Ludgero Liberato. O juiz Abad pediu afastamento do cargo no final de 2022 para tratamento médico.