Solenidade de Instalação do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). Foto esq. para dir.: Fabiana Ruas, Sérgio Lucena, Nara Sthefania Tedesco, Aires Ventura e Almir Bressan
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) comemora a consolidação do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). Este mês o instituto passou a integrar oficialmente o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e recebeu a designação de Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), localizado no município de Santa Teresa.
O INMA tem sido um grande parceiro do Incaper, quando se trata de orientar os produtores rurais, por meio de ações de Assistência Técnica (Ater) e da Pesquisa. A exemplo disso, está o Projeto Biomas Mata Atlântica, desenvolvido pelo Incaper. O projeto foi iniciado em 2010 e é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O projeto está presente nos seis biomas brasileiros, com a missão de pesquisar e apresentar aos produtores rurais modelos de uso da árvore com fins econômicos e ambientais. Para isso, são pesquisados arranjos utilizando o componente arbóreo que possam ser aplicados seja em Áreas de Preservação Permanente (APP), Área de Reserva Legal (ARL), ou mesmo em Áreas de Sistemas Produtivos (ASP) e Recuperação de Áreas Degradadas (RAD), a partir de ações voltadas para a difusão de técnicas e multiplicação de resultados das pesquisas.
O Incaper, por meio do Projeto Biomas e outros parceiros, tem desenvolvido pesquisas de utilização agrícola de espécies nativas da Mata Atlântica com potencial econômico, como é o caso da Aroeira (Schinus terebinthifolius), a Juçara (Euterpe edulis) e a Sapucaia (Lecythis pisonis).
A Presidente do Incaper, Nara Sthefania Tedesco, lembrou da importância de reforçarmos as parcerias, em nome da agricultura do Estado. “Hoje contamos com ambientalistas que trabalharam muito em conservação e o Incaper tem a finalidade de complementar esse diálogo, trazendo a consciência ambiental na produção, a partir das técnicas repassadas pela extensão, com o apoio da pesquisa. Os trabalhos são desenvolvidos por profissionais altamente qualificados, que destacam as potencialidades de nosso bioma, tão rico e que deve ser lembrado, sempre”, destacou.