O presidente da Assembleia, Erick Musso (PRB), conversa com o prefeito de Linhares, Guerino Zanon (MDB)
Vitória – O número de convênios firmados pelo governo com 13 prefeituras, pelo governador Paulo Hartung (MDB), conseguiu colocar o governador eleito, Renato Casagrande (PSB), em uma situação incômoda frente aos prefeitos, ganhando uma amplitude que envolve os meios políticos e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O presidente da Associação dos Prefeitos do Espírito Santo (Amunes), Guerino Zanon (MDB), aliado do governador, pediu apoio aos parlamentares para rejeitarem o decreto de Lamas, defendendo que a medida vai auxiliar os municípios. Ele esteve na sessão da Assembleia desta quarta, acompanhado de um grupo de prefeitos, entre eles, Geraldo Luzia de Oliveira Júnior, o Juninho (PPS), de Cariacica, e Audifax Barcelos (Rede), da Serra.
A associação defende o pagamento dos convênios sem necessidade de parcelamento. “No momento em que o Estado tem recursos para pagar convênios à vista … É uma prática que deveria ser banida essa de fazer com que prefeitos assinem convênios e depois tenham que ficar a cada dois, três meses com o pires nas mãos pedindo ao chefe do Executivo para liberar novas parcelas. Num momento que alguém tenta dar tranquilidade às administrações municipais, colocando os recursos na conta da prefeitura, eu não posso aceitar que alguém seja contra isso”, afirmou Guerino.
Na terça-feira (6), o conselheiro do TCE, Sérgio Borges, determinou a suspensão dos contratos, em decisão monocrática que será levada ao plenário do colegiado na próxima terça (13), depois de notificação imediata à Secretara de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedurb), endereçada ao dirigente da pasta, Marcelo de Oliveira. Foto Tati Beling – Ales.