Expectativa é que produção renda até 8 milhões de sacas de café
As condições climáticas proporcionaram um melhor desenvolvimento dos grãos de café, e a perspectiva é que a colheita de 2017 seja maior do que no último ano no Espírito Santo. A expectativa é colher de 6,5 milhões a 8 milhões de sacas de café conilon.
Devido à crise hídrica, o Estado atingiu, em 2016, a pior safra dos últimos 10 anos, com 5,3 milhões de sacas de café conilon produzidas. Houve redução de 2,2 milhões de sacas em relação ao ano de 2015.
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Octaciano Neto, acredita que não será um ano para superar o patamar de 2014, mas tem tudo para ser melhor que 2015 e 2016. Ele aponta que a colheita será superior devido às chuvas dos últimos meses.
“A chuva é o fator decisivo. Com ela teve mais irrigação e os produtores puderam renovar os cafezais. Choveu relativamente bem em outubro novembro, dezembro, fevereiro e março, fazendo com que os índices voltassem a ficar próximos dos padrões históricos”, explica.
Potencial
Neto aponta que ainda não é a quantidade desejável, pois o Estado tem potencial de produzir mais de 10 milhões de sacas de café conilon. “Dada a realidade de 2015 e de 2016, será uma colheita boa. Mas como tivemos uma crise hídrica é olhar a luz no fim do túnel”, observa.
O secretário pondera que ainda será um ano difícil para alguns produtores rurais, como no Noroeste e no Norte do Estado, que podem ter uma produção abaixo da média devido às chuvas que não vieram como deveriam.
Para amenizar o problema, Octaciano Neto explica que estão sendo realizadas diversas medidas. Ele diz que houve também um conjunto de ações ao longo do ano para ajudar produtores, como a assistência técnica e a construção de barragens.