Diferente de outros Estados, não faltam equipamentos no Espírito Santo, de acordo com a Sejus onde presos são monitorados. Hoje, a população carcerária do Estado é de 19.926 detentos, sendo 7.859 provisórios
Estado – O Espírito Santo monitora, atualmente, 115 presos com tornozeleiras eletrônicas. Estados como Rio de Janeiro e Bahia deixam de acompanhar presos em prisão domiciliar por não ter o equipamento, inclusive aqueles que foram pegos após grandes operações policiais contra a corrupção, como a Lava Jato.
Segundo a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), não faltam equipamentos no Espírito Santo. Contudo, pretende contratar uma empresa para fornecer até 6 mil objetos. Não há informação sobre quando os novos equipamentos poderão ser usados.
Cada tornozeleira custa mensalmente R$ 210,00. Portanto, os equipamentos atados aos tornozelos das 115 pessoas custam cerca de R$ 289 mil por ano. O valor é pago com recursos do próprio Estado, informou a Sejus.
“Os novos equipamentos serão utilizados para o monitoramento de detentos condenados, que cumprem pena em regime semiaberto. O custo da monitoração eletrônica é cerca de 10 vezes menor que o custo de um preso, e, com menos presos, é possível proporcionar um ambiente prisional em que se garanta melhor a dignidade dos que ali permanecerem”, afirmou, em nota, a defensora pública do Núcleo de Presos Provisórios, da Defensoria Pública do Espírito Santo, Sattva Batista Goltara.