Vitória – Ela vai estar na 3ª edição do Debate Agro, que acontece no dia 27 de julho, no distrito de Juncado, em Sooretama, a doutora em economia e professora da Fucape, Arilda Teixeira, que criticou o aumento no imposto do PIS/Cofins incidente sobre a gasolina e o diesel proposto pelo Governo Federal.
“Acho um erro, porque se o orçamento está deficitário, o primeiro passo que as pessoas precisam fazer é cortar os gastos. O ministro, ontem, evasivamente diz que já cortou o que podia. Ele só não disse que o ele cortou, a proporção que foi cortada e por que não pode cortar mais. Então, a informação não foi clara, não foi transparente, não foi suficiente”, disse ela.
Para a economista, inicialmente, o governo devia olhar as concessões públicas, concessões de subsídios, de incentivos que ele faz, para ver se estão trazendo os benefícios que foram os propósitos delas serem criadas. Não estando, fazer uma revisão e retirar essas concessões.
“Uma outra coisa que tem que fazer é a reforma da Previdência. E insisto: está muito ligada à Previdência do setor público do que à do setor privado. Ali tem um outro buraco, um outro ralo, que é muito grande. Outra coisa que tem que olhar é a estrutura de gastos para manter a máquina estatal funcionando. O parlamento é muito caro, o judiciário é muito caro. E não é caro em terno de operacionalidade, é caro em termos de benefícios que estão sendo concedidos a esses funcionários públicos, a esses agentes públicos, que estão muito caro”, acentuou.
Arilda complementa que: “Eu não estou entrando no mérito de que ele trabalhou e merece. Não é uma questão disso. É o básico. O Brasil é um país cuja a renda não permite que ele sustente o poder público com esse gasto. O nível de padrão de gasto do poder público brasileiro é incompatível com o que a economia é capaz de produzir”, completou.