O Conselho Estadual de Correição do Poder Executivo decidiu pela expulsão da Polícia Militar do tenente-coronel Carlos Alberto Foresti e do capitão Evandro Guimarães
O Conselho Estadual de Correição do Poder Executivo decidiu pela expulsão da Polícia Militar do tenente-coronel Carlos Alberto Foresti e do capitão Evandro Guimarães. A informação foi publicada com exclusividade, nesta quinta-feira (25), pelo colunista Leonel Ximenes, no jornal A Gazeta. A decisão agora vai ser analisada pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES).
O tenente-coronel Carlos Alberto Foresti era chefe do Centro de Operações da Polícia Militar. Foresti chegou a ser preso durante a greve, acusado de incitar a desobediência, a indisciplina e a prática de crime militar, além de criticar os superiores, crimes previstos no Código Penal Militar.
Já o capitão Evandro Guimarães é acusado de estimular o movimento grevista. Ele chegou a ficar preso no 2° Batalhão, em Nova Venécia. Foram 21 dias de greve em 2017. O Estado viveu a maior crise de segurança pública da história. Foi uma onda de violência.
Sem policiamento, a população se trancou em casa. Foram muitos roubos, lojas saqueadas e 219 assassinatos. Homens do exército e da força nacional reforçaram a segurança nas ruas. Na época, o Ministério Público do Estado denunciou 24 pessoas.
A corregedoria também abriu investigação. São 106 inquéritos e, até agora, 12 policiais expulsos. Em maio de 2018, a Justiça começou a julgar os envolvidos. — Foto: Arquivo/ A Gazeta.