Com o rompimento da barragem de Mariana-MG, os desmatamentos, o fomento da caça e pesca de forma clandestina, a região sofreu um golpe terrível e irreparável nas questões ambientais
Linhares – Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho.
Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data de realização daquela conferência, teve como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.
No Espírito Santo, Linhares foi o município que mais desmatou a mata atlântica entre os anos de 2000 e 2014 no estado. Mas houve uma reversão da situação nos últimos anos e de acordo com levantamentos feitos, o desmatamento da Mata Atlântica entre 2016 e 2017, teve queda de 56,8% em relação ao período anterior (2015-2016). No último ano, foram destruídos 12.562 hectares (ha), ou 125 Km², nos 17 estados do bioma. Entre 2015 e 2016, o desmatamento foi de 29.075 ha.
Este é o menor valor total de desmatamento da série histórica do monitoramento, realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O levantamento começou identificando as alterações no período de 1985 a 1990 e a divulgação dos dados ocorreu a partir de 1992. A iniciativa teve início com o patrocínio de Bradesco Cartões e a execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan Geoprocessamento.