Pontal do Ipiranga – De acordo com publicação do portal euviemlinhares.net, aproximadamente 30 comerciantes da economia informal, que aderiram ao projeto cultural da Prefeitura Municipal de Linhares, para ganhar dinheiro no verão, através de barracas montadas no balneário do Pontal do Ipiranga, estão reclamando e exigindo uma resposta por parte da Secretaria responsável pela locação de espaços, considerados inadequados pelos “barraqueiros.
Eles alegam que ficou inviável ganhar alguma coisa no lugar que foram dispostos pela prefeitura. Uma mulher falou que as pessoas e os próprios barraqueiros estão com medo do local, onde estão as barras e que a falta de movimento se dá em decorrência de assaltantes que se aproveitam do isolamento. “É simplesmente revoltante”, disse ela.
A ambulante reclamou, por exemplo que a tela montada para um projeto de cinema ao ar livre, está virada “de costas”, para o espaço onde al e outros barraqueiros investiram o negócio. A mesma ambulante também fez reclamação da falta de estrutura no espaço, como iluminação e banheiros adequados. Ela fez questão de mostrar por exemplo, como os ambulantes tomam banho no lugar.
Joilson Eugênio dos Santos, morador do bairro Santa Cruz, também investiu no “Verão Pontal” e adquiriu logo o direito de montar dois pontos. Por eles pagou a quantia de R$ 980,00. Mas, ambos os pontos sem retorno financeiro até agora. Na virada do ano, uma barraca segundo ele, teria gerado R$70,00 e outra apenas R$30,00.
“A gente perde sono, se cansa, gata e vê essa aberração de se privilegiar uns e deixar outros sem perspectivas. Pelo menos 10 barracas não deveriam ter sido vendidas porque não há espaço adequado. Isso fez com que umas 30 barracas, ficassem prejudicadas”, desabafou ele afirmando ainda que “temos direitos e já estou avisando que iremos lutar por eles.
Segundo a publicação, em contato com a Prefeitura Municipal de Linhares, em nota, justificou que a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, informou que todos os espaços comercializados, estão inseridos na rota do trio elétrico e do palco principal de shows, localizado entre as avenidas da Lua e do Sol. Quanto a questão da falta de estrutura adequada, não houve manifestação.