A presença da mulher no contexto social se tornou mais expressiva quando ela começou a lutar pelas causas operárias, principalmente para ter os mesmos direitos dos homens no mercado de trabalho. A luta por igualdade foi marcada por greves e mortes, fazendo com que a mulher abandonasse o estereótipo de ‘sexo frágil’
No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A data foi criada com o objetivo de homenagear a determinação, força de vontade, jogo de cintura e tantas outras qualidade que se enquadram no perfil feminino.
Ao longo da história, a mulher superou vários preconceitos e obteve várias conquistas com o seu empenho. Ela, que antigamente era vista apenas como a sombra do homem, provou que pode ocupar outros papéis na sociedade. Hoje, a mulher desempenha várias funções na sua rotina corrida – é mãe, esposa, dona de casa e profissional.
As mulheres começaram a lutar pelos seus direitos nas principais cidades do mundo, expressando a insatisfação com as condições de trabalho e com os subjulgamentos machistas. Entre as greves que marcaram a luta feminina por igualdade, vale destacar aquela que aconteceu em Nova Iorque no dia 8 de março de 1857.
Decepcionadas com as péssimas condições de trabalho e com os salários inferiores, as operárias resolveram fazer uma paralisação. No entanto, o manifesto foi reprimido com muita violência e as mulheres foram presas dentro da fábrica de tecido, que depois foi incendiada. Cerca de 130 trabalhadoras morreram carbonizadas.
Os manifestos por melhores condições de trabalho continuaram pelo mundo a fora. Mulheres de diferentes nacionalidades queriam acabar com a opressão e obter mais visibilidade nas indústrias onde trabalhavam. Os protestos marcaram o início a Revolução de 1917 na Rússia e também estiveram presentes em outros contextos nos primeiros anos do século XX.