Os jovens ganharam 5 medalhas na Olimpíada de Astronomia. Estudantes conquistaram quatro medalhas de ouro e uma de prata, conquistada pelo capixaba (o quinto da esquerda para a direita), além de serem reconhecidos com prêmios individuais
Brasil – Estudantes brasileiros conquistaram o primeiro lugar no quadro geral de medalhas da 10ª edição da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), comquatro medalhas de ouro e uma de prata. A competição aconteceu na cidade de Ayolas, no Paraguai, entre os dias 14 e 20 de outubro.
A equipe foi formada por Caio Nascimento Balreira, de 17 anos, Katarine Emanuela Klitzke, 17 anos, e Vinícius Rodrigues de Freitas, 18 anos, de Fortaleza, Luã de Souza Santos, de 18 anos, estudante do Colégio Objetivo em São Paulo, e Gabriel Gandra Prata Gonçalves, também de 18 anos, de Vitória, no Espírito Santo. Caio, Katarine, Vinícius e Luã receberam medalhas de ouro, enquanto Gabriel levou a de prata.
Além do ouro, Caio Nascimento Balreira conquistou o prêmio de melhor prova observacional – que testa o conhecimento sobre constelações, localização de objetos celestes e manuseio de telescópios – e o de melhor prova teórica em grupo.
Katarine Emanuela Klitzke levou também a medalha de melhor prova de foguetes. No teste, os competidores tinham que construir foguetes de garrafas PET impulsionados a água pressurizada, e o dela ganhou porque foi o que voou mais longe.
Os jovens foram liderados pelos astrônomos João Canalle, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e Júlio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP). Eles integram a a comissão organizadora da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Somando este resultado ao das outras edições da OLAA, o Brasil tem 30 medalhas de ouro, 16 de prata e quatro de bronze, sendo o maior medalhista da história da competição.
Seleção
A OLAA reuniu alunos do ensino médio de 11 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Todos se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países.
No caso dos brasileiros, eles foram selecionados pela pontuação que fizeram na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2017. Depois disso, os cinco jovens fizeram um processo seletivo com provas online e presenciais.