Para avaliar o desempenho de cada projeto, estão sendo realizados seminários de avaliação parcial e final na região
Estado – O sonho de se tornar um cientista ou desenvolver na prática um estudo na área de interesse, ficou bem mais fácil de ser realizado para os dois mil estudantes de ensino médio e de graduação que participam de um dos 150 Pic Júnior’s – Projetos de Iniciação Científica Júnior, financiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapes).
Espalhados por vários municípios do Espírito Santo, o Pic Júnior tem o objetivo de despertar nos estudantes de ensino médio a vontade de entrar para a universidade, e a continuação dos estudos pelos graduandos na pós-graduação. “O acompanhamento da execução de cada Pic Junior é realizado periodicamente pela Fapes através de seminários de avaliação, proporcionando também um intercâmbio entre alunos e professores de outras escolas e faculdades”, destacou o diretor-presidente da Fapes, José Antônio Bof Buffon.
Na semana passada, a avaliação de resultados parciais e finais iniciou no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de Nova Venécia, em seguida na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) de São Mateus, e se encerrou na sexta-feira, (20) na Faculdade Faceli, em Linhares. Na ocasião, os alunos de escolas públicas municipais e graduandos da Ufes e Ifes das regiões dos entornos, apresentaram o andamento da pesquisa e o desempenho, com slides, protótipos, vídeos e banners, e trocam conhecimentos.
Funcionamento
Cada projeto conta com 14 participantes: um professor tutor, o coordenador do projeto, dois monitores estudantes de graduação da área estudada, e mais 10 alunos de ensino médio. A escolha dos alunos e monitores é feita pelo professor e coordenador do projeto através de processo seletivo.
Para realizar um Pic Júnior em alguma escola pública é preciso submeter em edital lançado pela Fapes. A previsão é de que abra um novo para este tema no próximo ano.
Seminários
Os seminários são realizados pela Fapes periodicamente, e são realizados nas regiões de cada projeto. Os alunos do ensino médio, de graduação e professores também participam, e apresentam tudo o que já foi desenvolvido através de exposição, com isso ocorre também uma troca de experiências e conhecimentos entre os envolvidos.