Quando o assunto é Segurança Pública, o Espirito Santo tomou mais um passo para amparar ações preventivas de repressão.
A partir desta sexta-feira (13), por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), o Grupo Integrado de Operação de Segurança Pública (Giosp) passa a atuar na coleta de informações de inteligência, com foco no combate às organizações criminosas violentas que atuam no estado.
Participarão do grupo representantes das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal, além da Secretaria da Justiça (Sejus) e Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
De acordo com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, esse grupo poderá entender a dinâmica de movimentação de grupos criminosos em todo o estado. O foco é criminalidade violenta, já que o trabalho diário é realizado pelas polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.
“A demanda é muito grande e o que a gente chama de varejo é o trabalho no dia a dia. Ele [Giosp] vai buscar sempre alguém que proporciona atividade criminosa. Ou seja, alguém que está estimulando uma disputa territorial, lavando dinheiro […]”, pontuou.
Passando a funcionar desde antes da publicação no Diário Oficial do Espirito Santo, nesta sexta-feira (13), o grupo integrado irá se reunir todos os dias em um espaço físico, preparado na sede do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), trocando informações em tempo real.
Futuramente, um espaço no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) será reservado ao grupo.
Experiência
Junto disso, o superintendente em exercício da Policia Federal (PF), Carlos Eduardo Thomé, que teve a experiência de trabalhar junto ao Giosp no estado do Rio de Janeiro, afirma que essa integração com os órgão de segurança do estado se revelou importante.
“Facilitou muito na captura de foragidos. Consequentemente, gerou um resultado muito positivo. A sociedade só tende a ganhar com isso”, ressaltou.
Complementando, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, explica que tudo isso gera sinergia, aumento de confiança e de informação, que faz com que as polícias e a Sejus façam intervenções robustecidas com informações bem trabalhadas pelo grupo multidisciplinar. No entanto, nem tudo passará pelo Giosp.
“Nem tudo passara por ele. O trabalho das agências das polícias funcionará individualmente para abastecer os próprios trabalhos. Não importa quem vai prender, o que importa é que a informação é um elemento precioso na área de segurança pública”, destacou.