Uma denúncia anônima foi feita contra uma servidora da Câmara Municipal de Colatina. A denúncia chegou até a Ouvidoria da Câmara de Vereadores de Colatina, da Prefeitura Municipal e do Tribunal de Contas. O objetivo é investigar o recebimento indevido de horas extras ocorrido há 11 anos.
A denunciada é a funcionária efetiva Maria José Frizera que tem 43 anos de serviços prestados ao Legislativo Colatinense. Maria, por ser funcionária efetiva e na época por ocupar cargo em comissão não poderia receber hora extra. Os valores não foram revelados, mas segundo o Presidente da Câmara Municipal de Colatina, Eliézio Bolzani, são números irrisórios que não chegam a dois mil reais.
De acordo com a informação ,Maria José Frizera é uma funcionária competente e muito qualificada. ” A melhor funcionária que temos aqui na casa de leis” ressalta o Presidente.
A servidora será investigada por uma comissão formada, após o tribunal de Contas, questionar à presidência da Câmara o que está sendo feito para apurar a denúncia.
Desta forma foi criado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que é composto por 3 funcionários efetivos da Câmara de Vereadores de Colatina. A comissão tem como presidente Flávia Renata Pereira Dias e como secretárias Cristiane Salume Marino e Eliane Sovico Soela.
Segundo Eliésio a comissão se reuniu e formatou determinações entre elas a inclusão do nome do Presidente da Câmara dos Vereadores e do Diretor da Câmara no período que ocorreu o fato que motivou a denúncia.
Devido ao fato, um certo mal estar foi criado, pois com a inclusão do nome do antigo presidente da Câmara, Olmir Castiglione, pela comissão do PAD, fez o ex presidente se manifestar em grupos de WhatsApp defendendo-se de um possível envolvimento, alegando que para um cheque ser assinado passa por várias setores e o que ele fez foi simplesmente “assinar o cheque”.
Castiglioni em sua fala, diz que tem que ocorrer investigações e se concluírem que houve culpa que o culpado pague pelo erro. O ex Presidente da Câmara de Colatina sai em defesa da funcionária investigada. ” Não faria nada se soubesse que é errado, uma vida dedicado ao trabalho e todos a reconhecem pela conduta ilibada. Uma pessoa digna”.
O desdobramento desta investigação ocorrerá em no máximo dois meses. É o tempo estipulado pela comissão para que se conclua se houve ou não por parte dos envolvidos algum tipo de erro que lesou os cofres públicos.
Fonte:ESfala