Penalidade no fim
Outro ponto de questionamento da diretoria alvinegra, foi a marcação de um pênalti, segundo Luciano, inexistente, em cima do meia Vitinho, do Real Noroeste. Os merengues venciam por 1 a 0 até o momento do lance e com isso a decisão iria para os pênaltis. O atacante Robert converteu a cobrança, ampliou para 2 a 0 e o time de Águia Branca conseguiu a classificação direta para a final.
“O juiz deu seis minutos de acréscimos, já havia dado o tempo do fim mesmo com os minutos a mais, um minuto depois a partida continuou e ele deu um pênalti inexistente. Mandamos mais de trinta árbitros especializados analisarem e ninguém marcaria, o próprio assistente alertou ao árbitro que não tinha sido falta e ele não volta na marcação”. Confira o lance.
Loco Abreu
Também presente na coletiva, o atacante uruguaio – que treinou juntamente com todo o elenco nesta segunda-feira – se manifestou sobre diversos assuntos. Dentre eles, deu a sua versão sobre os acontecimentos do último jogo e as dificuldades de se fazer futebol no Espírito Santo.
O jogo
“O que aconteceu no jogo é mais uma história para ver que ninguém está querendo que o futebol capixaba possa evoluir. Eu, como capitão, fui acionado no jogo contra o Serra [partida de volta, pelas quartas de final] pelo árbitro dizendo que há uma regra para se cumprir, que você como clube, assinaram para respeitar e está faltando uma enfermeira com a documentação. Eu disse muito bem, tem que ser assim, se tem uma lei, tem que se cumprir. Se tivermos que ser punidos, vamos ser. Em nosso jogo, ninguém informou ao árbitro, que deu continuidade para jogar, quando sabíamos que se acontecesse algo, não teríamos respaldo. Eu sou pró-jogador, quero que o jogador de futebol tenha as melhores condições e dentro delas, segurança. Você pode machucar, como aconteceu, e você não tem o suporte que deveria ter e não teve”.
Dirigentes capixabas
“Não é só contratar jogador de futebol bom e ter abuso de autoridade porque eu tenho dinheiro e lá eu mando porque tudo está comigo. Naquela região, longe da capital, eu consigo mexer com todas as coisas. O futebol não é assim, esse foi o futebol da época de Pablo Escobar. Eu não estou chateado com a cidade, com o estado, é maravilhoso. Infelizmente quem controla o futebol, os dirigentes, estão querendo remar para a ilha deles, para ele se colocar num lugar melhor, não sei se a nível político ou a nível político dentro do futebol, mas não olha o que está acontecendo”.
Desfiliação da federação
“Eu falei para o Luciano, o Rio Branco tem a intenção de evoluir, crescer?! Tem torcida?! Tem massa?! Tem um prédio para começar a fazer um centro de treinamento?! Sai da federação capixaba, pede para entrar na terceira divisão do carioca, na segunda do torneio mineiro, tem muitos times que já fizeram isso, porque viam que não tinham como evoluir, crescer, vai pra lá, cresce. Estamos falando para o bem do futebol do capixaba. As demais federações e a CBF têm que abrir o olho, tomar conta do que está acontecendo, se tem uma lei, tem que ser cumprida independentemente de qual seja o clube como aconteceu com o Tupy e como aconteceu conosco no Kleber Andrade de quase perdemos o jogo por W.O, pois não estava acontecendo a regra como tem que ser feita. E eu parabenizo esses árbitros que aplicaram, o que não presenciamos nesse último jogo”.
Posição merengue
O Real Noroeste também se manifestou sobre os fatos que ocorreram no último sábado (13). Em uma de suas redes sociais, o clube de Águia Branca emitiu uma nota de repúdio nesta segunda-feira (15). Veja a nota do Real:
NOTA DE REPÚDIO🚨
No último sábado (13/04), o estádio José Olimpio da Rocha recebeu o último jogo da fase semifinal do Campeonato Capixaba 2019 (Capixabão), onde as equipes Real Noroeste e Rio Branco A.C se enfrentaram, a equipe do Real Noroeste venceu e por isso se classificou para a finalíssima do campeonato.
No referido jogo, muita coisa aconteceu, e será relatada (algumas aqui).
O Rio Branco A.C em sua página oficial, bem como no Boletim Unificado na 11ª BPM da 3ª CIA declarou que o Real Noroeste não possuía desfibrilador em sua ambulância, alegando que a referida ambulância não teria bateria, material de primeiros socorros etc, e etc. O Rio Branco A. C através de seu presidente, afirmou ainda que teve um de seus atletas agredidos pelos atletas do Real Noroeste, bem afirmou que este não pode ser atendido na ambulância no local de jogo e teve que se dirigir ao hospital para que recebesse atendimento médico-hospitalar.
Pois bem. O futebol se vence dentro de campo, e não com tentativa infundada e desesperada de tentar prejudicar.
O Real Noroeste possui ambulância própria, que contém todo o aparato para os primeiros socorros, bem como dispõe de desfibrilador, conforme o regulamento da competição pede, pois bem, em todos os jogos oficiais, o delegado da partida, o quarto arbitro checam os equipamentos, bem como verifica toda a funcionalidade dos mesmos, e só autorizam o início da partida se TUDO estiver como se pede, e se o início da partida foi autorizado, com absoluta certeza tudo estava em ordem.
As alegações e afirmações dos dirigentes do Rio Branco são infundadas, pois a mesma ambulância que estava no último jogo (13/04), é a ambulância que estava no jogo da fase classificatória, onde o mesmo Rio Branco A.C, jogou (e perdeu) e não houve nenhum tipo de reclamação, ou seja, não houve por parte do Rio Branco FairPlay. A ambulância do Real Noroeste é a mesma usada durante toda a competição e possui todo o aparato de primeiros socorros. No que se refere ao atleta ferido (sob a ridícula acusação de que teria sido agredido pelos atletas do Real Noroeste), infelizmente o presidente do Rio Branco A.C mentiu, pois o atleta em questão não se machucou por sofrer agressão e sim pelo fato de ter dado um soco na porta de vidro do vestiário do Real Noroeste e se cortou (o que pode ser comprovado por fotos e testemunhas (delegado da partida, árbitros, jogadores, policiais), o atleta em questão recebeu atendimento do médico do clube do Real Noroeste e da enfermeira que cobria o referido jogo, sendo encaminhado através da ambulância do Real Noroeste para o hospital mais próximo (15min- 20min do estádio do Real Noroeste) para receber o atendimento adequado (dar pontos no corte), contudo a diretoria do Rio Branco se posicionou em frente a ambulância para que a mesma não saísse do estádio(os mesmos foram retirados pela polícia militar), ou seja, se houve atraso no atendimento médico-hospitalar quem ocasionou foram os próprios dirigentes do Rio Branco A.C.
Todos os torcedores e dirigentes de outros clubes que comparecem ao José Olimpio da Rocha, sabem que a família do presidente do Real Noroeste prestigia o time em seus jogos, e no último jogo (13/04) os torcedores do Rio Branco A.C arremessou sapatos/chinelos e sandálias contra os familiares do presidente do Real Noroeste, onde inclusive tinha uma criança de 2 meses de idade.
No local em que estava a família acima citada, também estava indevidamente o presidente do Rio Branco que incitou sua torcida, tal como puxou para onde estava a família do presidente (área reservada) do Real Noroeste um torcedor que escalou o banheiro da arquibancada visitante, tal torcedor agrediu uma pessoa que acompanhava a família do presidente do Real Noroeste, dando-lhe um soco no rosto. Tal “torcedor” teve que ser imobilizado pela polícia militar, e o mesmo ainda assim resistiu sendo necessário o uso da força, bem como o mesmo posteriormente foi conduzido a delegacia de polícia.
Se não bastasse, os jogadores da equipe do Rio Branco depredaram todo o vestiário visitante do Real Noroeste, quebrando espelhos, portas, chuveiros, sanitários, placas de granito (box), tubulação de água, e o portão de acesso ao campo de jogo, deixando um rastro de destruição, causando prejuízo, demonstrando descontrole. A torcida do Rio Branco por sua vez no fim da partida, atirou bombas em direção aos jogadores e comissão técnica do Real Noroeste, na saída do estádio os vândalos quebraram o portão de acesso a arquibancada visitante, tudo isso comprovado por fotos, vídeos, bem como documentado através de Boletim Unificado, confeccionado pela policia Militar, bem como presenciado por todos que estavam no estádio.
O Real Noroeste venceu a partida em comento, venceu dentro de campo, por méritos próprios, por excelente desempenho de seus atletas. O Real Noroeste assim como diversos outros clubes sofre com arbitragem, com perseguição, com chacota de times adversários (por sermos um time do interior), contudo o que nos engrandece é saber que nosso trabalho sempre, sempre é visto, estamos chegando, e cada vez mais perto dos nossos objetivos.
Futebol se ganha dentro das quatro linhas, com um jogo justo, e nós ganhamos.
Aproveitamos para expressar que o Real Noroeste refuta todo e qualquer ato de vandalismo e agressão, seja ela qual modalidade for, e que todas as medidas para coibir qualquer tipo de agressão e vandalismo serão tomadas. Bem como será cobrado da equipe Rio Branco A.C o prejuízo que causaram depredando patrimônio particular do Real Noroeste.
Aos nossos torcedores, aproveitamos para agradecer a presença nos nossos jogos, a festa tem sido linda e prometemos nos doar mais, para que juntos alcancemos esse objetivo – SER CAMPEÃO ESTADUAL 2019.
https://www.facebook.com/realnoroesteoficial/videos/2693869390641763/
Com imagens do portal do Real Noroeste e reportagem do ESHoje –