Brasil – O fim do prazo das convenções partidárias, ontem, praticamente definiu o cenário em que se darão as eleições deste ano. Embora sem a proliferação de “outsiders”, como inicialmente previam os analistas políticos, a disputa caminha para ser uma das mais fragmentadas, reunindo o maior número de candidatos desde 1989, que teve 22 nomes.
No total, 13 candidatos foram oficializados por seus partidos, que têm até o dia 15 deste mês para registrarem as chapas. O número é superior ao da eleição anterior, de 2014, quando 11 nomes disputaram a Presidência da República, e ao de 1998, quando houve 12 candidatos.
Mesmo confirmados nas convenções, os candidatos ainda podem deixar a disputa ou ter o seu nome trocado pelo partido até a véspera das eleições. É o que deve ocorrer, por exemplo, com a candidatura do PT. Condenado em segunda instância e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter seu nome trocado caso a Justiça Eleitoral negue o seu registro de candidato.
Veja os candidatos confirmados até agora:
Álvaro Dias (Podemos), Marina Silva (REDE), Vera Lúcia (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Partido Novo), José Maria Eymael (DC), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Manuela D’ Ávila (PCdoB) e João Goulart Filho (PPL).
O mais recente nome foi confirmado em convenções, o de João Goulart Filho (PPL), filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve o mandato interrompido pela ditadura militar. A deputada estadual Manuela dÁvila (PCdoB), que chegou a ser oficializada na disputa presidencial, não é mais candidata ao Palácio do Planalto, já que seu partido fechou aliança com o PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.