Geral – O capelão Adelson Soares da Silva, da Marinha do Brasil, ao comentar sobre o livro do linharense e poeta Pablo Castro, em breve nas livrarias, disse que em contato com o ensaio do que seria o livro “Clausura”, logo se lembrou de um encontro de Caetano Veloso e Roberto Carlos, de onde surgiu uma canção “Força Estranha”.
Segundo ele, em um dos trechos da canção que diz: “Eu vi um menino correndo, eu vi o tempo brincando ao redor, do caminho daquele menino, eu pus os meus pés no riacho. E acho que nunca os tirei. O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei”.
“Não sou Roberto nem Caetano, mas também vi um menino chamado Pablo correndo. Um menino que nutrido por uma “força estranha” se entregou às brincadeiras dos ventos ao redor de seu caminho, dançou ciranda com ele e se deixou ser levado, levando-o também para onde seus sonhos, que cantava como uma sereia, o atraía para o Riacho, onde fincaria seus pés”, justificou o capelão.
Continuando, Adelson descreve que “Riacho ou Rio… só tinha o sonho, o caminho, o vento, a ciranda e uma mochila. Passaram-se os anos desde a coragem súbita de pôr a tal mochila nas costas, tendo como companheiro apenas os sonhos e as cirandas dançadas em arcos e embaixo dos mesmos. Higienizou espaços em troca de acalento à aquelas dores que só os indigentes sentem, criou proximidade só para a distância dos seus doer menos, filosofou o que aprendia com a elite intelectual filosófica e voluntariamente ensinava a quem as elites ignoram…”, comentou.
E complementando disse que ia esquecendo, de que “não só verbo foi conjugado em sua vida. Mas a canção também diz “a vida é amiga da Arte”. Pablo transformou essa “força estranha” em arte materializada em versos, crônicas e prosa. A arte publicada em “Clausura” é amiga mais próxima da vida do autor, e será um encanto, um deleite na vida do leitor que se dispuser a se aquecer no sol que ainda brilha na estrada que nunca passamos” encerrou.