A vítima foi identificada como Damião de O. F. de 37 anos que teria sido abordado às 14h15, na avenida Vitória, nº 703, bairro Colina, por um elemento moreno, estatura mediana e magro dizendo-se funcionário da Zanete Veículos.
O suspeito solicitou que a vítima o deixasse dar uma volta na motocicleta CG 125 Titan de cor azul e placa MPY 1039, para talvez caso se interessasse, negociar com a vítima a compra da mesma, sendo que após quarenta minutos, a vítima percebeu tratar- se de um golpe.
O suspeito deixou no local uma bicicleta de cor preta e branco, os funcionários da Zanete Veículos negaram que o suspeito trabalhe no local e afirmaram haver filmagens do golpista. A Polícia sempre alerta para que as pessoas não sejam “tentadas” a fazerem negócios com quem não conheça.
Golpes
A expressão “171” já caiu no domínio popular há muito tempo. Mas não custa lembrar: este número indica o artigo do Código Penal que trata do crime de estelionato, ou seja: “obter para si ou para outrem vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”. É o velho golpe, do qual ninguém está imune, muito menos o cidadão comum.
Pela Internet, pelo celular, pelos Correios, em anúncios nos jornais ou mesmo numa simples abordagem na rua. Qualquer situação que envolva dinheiro ou bem, está sujeita a sofrer ação de um golpista, que se aproveita da falta de informação e, principalmente, da ganância dos menos avisados.
Exemplos de arapucas não faltam: financiamentos inexistentes, compras falsas, falsos pacotes de viagem, consórcios “premiados”. A isca, em geral, é uma vantagem sedutora para atrair a vítima. E a melhor arma para evitar um golpe é a informação.