Cerca de 67 das 120 famílias que têm o direito a receber o “Aluguel Social” da Prefeitura de Colatina estão sem o benefício, que é referente aos danos causados pelo período de fortes chuvas na cidade, no mês de dezembro de 2013, quando diversas famílias perderam ou tiveram de deixar suas casas às pressas por risco de desmoronamento. O valor máximo do aluguel social é de R$ 625,00 e a prefeitura gasta por mês R$ 70 mil para custear os aluguéis.
O prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli, com relação aos aluguéis atrasados, atribuiu à burocracia. “Os moradores têm razão em reclamar. A parte burocrática tivemos que renovar e demorou um pouco. Nós vamos acertar o pagamento dos aluguéis até esta sexta-feira (10), porque chega a ser vergonhoso e até humilhante para a população passar por isso ”, disse.
Sérgio afirma que a prefeitura notificou a empresa responsável que ganhou a licitação das obras. “Nós já notificamos a empresa pela demora na conclusão das obras. Não é por falta de recursos da prefeitura, porque recebemos o repasse da última parcela dos R$ 9 milhões do Governo Federal no final do ano passado. Com relação às casas que faltam demolir, iremos contratar uma empresa para fazer o processo até o mês que vem” disse o prefeito.
Nota da Secretaria de Obras de Colatina
De acordo com o comunicado, uma equipe identificou mais três pontos que ainda precisam de obras de contenção, que seriam nos bairros: São Marcos, Carlos Germano Naumann e Nossa Senhora Aparecida. Não há previsão para o início destas obras, pois ainda estão em fase de planejamento e projeto. O município já está tentando captar recursos junto ao Governo Federal para a conclusão das mesmas.
As famílias que ainda dependem do aluguel social e, por isso são permanentemente acompanhadas pelo setor de habitação. O atraso do pagamento é referente ao mês de janeiro de 67 famílias é por conta da lei municipal 6279/2016, que legitimava o pagamento do aluguel até dezembro de 2016. O atraso do mês de janeiro ocorreu então, devido a necessidade de alteração da respectiva lei. Essa situação foi sanada e, a partir de agora não teremos mais nenhuma família nessa situação.
Vale ressaltar que a morosidade da permanência das famílias no aluguel social, ou o retorno para suas residências está relacionado a fragilidade da gestão anterior, que infelizmente, não tratou com a devida importância esse problema que vem se arrastando desde de 2013. Informamos ainda que o aluguel social já foi prorrogado por diversas vezes devido a demora na solução das demandas apresentadas pelas famílias atendidas.