Os candidatos interessados devem inscrever as chapas para a disputa até a próxima segunda-feira. Pelo menos quatro nomes estão no páreo
No dia 28 deste mês, a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) deverá trocar de comando. Para tanto será necessário que ocorra uma eleição para escolher o novo presidente, vice e cerca de dez diretores regionais.
Na disputa estão até o momento quatro nomes, os quais são cotados para encabeçar, até a próxima segunda-feira, as chapas interessadas no pleito. Os cotados são: o prefeito de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), o prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV); o prefeito de Cariacica, Juninho (PPS) e o prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros (PCdoB).
Segundo publicação na imprensa da capital, Gilson Daniel, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que será candidato. No final do ano passado, Daniel já havia sinalizado a intenção de liderar uma chapa de consenso, o que também foi manifestado esta semana pelo prefeito de Cariacica, Juninho. Ele afirmou que será candidato se não for para disputar com outro prefeito.
Já o prefeito de Linhares, Guerino Zanon, e o prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros seriam opções diferenciadas por serem representantes do Norte e Noroeste do Estado. Segundo a publicação, Guerino teria afirmado, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a Amunes não está no radar no momento”. A declaração pode ser um “ninja” para tirar de foco, as atenções sobre o prefeito linharense, que conta com apoio do governador Paulo Hartung e dele tem simpatia para assumir o cargo.
Quanto ao prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros, que com Gilson Daniel foi um dos primeiros a esboçar interesse na presidência da associação, não teria sido encontrado para confirmar a candidatura, mas para quem o conhece, sabe que ocupar a presidência da Amunes, atrairia as atenções principalmente para a sua região.
Representando 76 dos 78 municípios do Estado – menos Itapemirim e Ponto Belo – atualmente a Amunes é presidida pelo ex-prefeito de Venda Nova Dalton Perim (PMDB) desde 2013. O mandato para o comando da Associação dos Municípios é de dois anos.