Os assassinatos aconteceram na tarde desta quarta-feira, dois homens foram mortos a tiros no bairro Columbia, em Colatina
Conta a professora Kátia Gregório, 50 anos, disse que dois carros passaram em alta velocidade no local. “Nós vimos dois carros passando em velocidade e depois ouvimos muitos disparos”.Thailane Lubiana, proprietária de uma padaria na região, disse que ouviu os disparos. “Foram uns 30 tiros ou mais. Ficamos com muito medo e todos os comerciantes fecharam as portas”.
Já o marido da comerciante disse que ele e a esposa ouviram disparos e se abaixaram. “Quando nós estávamos descarregando o carro, ouvimos barulhos de tiros e nos jogamos no chão. Depois, minha esposa disse que um tiro tinha acertado o joelho dela”, contou.
Os dois foram socorridos para o Hospital Estadual Silvio Avidos e passaram por cirurgias para a retirada dos projéteis. O marido da comerciante disse que ela passa bem. As identidades das outras vítimas não foram reveladas pela Polícia Civil que atendeu a ocorrência.
Moradores da região disseram que os dois homens que foram mortos vieram de Baixo Guandu, há 2 meses, para morar no bairro Columbia. Eles haviam se envolvido em uma briga, algumas semanas antes, em um baile funk da região e foram jurados de morte. Os dois, segundo os populares, tinham envolvimento com tráfico de drogas.
A Polícia Civil de Colatina, de acordo com o delegado Fabrício Bragatto, da 15ª Delegacia Regional, ainda investiga o caso.
Com isso, sobe para 4 o número de homicídios em Colatina, desde o início do protesto organizados por familiares de policiais militares. Na terça-feira (07), dois homicídios também haviam sido registrados. A do investigador da Polícia Civil de Vitória Mário Marcelo de Albuquerque, 49 anos, durante uma troca de tiros em Baunilha e a de Diene Marques Barbaria, 35 anos, que foi encontrado morto pelos policiais no bairro João Meneguelli. A vítima tinha várias passagens pela polícia por roubo, furto, homicídio e tráfico de drogas. (fotos: Brunela Alves com informações de A Gazeta).