Conforme anunciado aqui na coluna Zona Livre, a categoria ameaça fazer paralisação após a morte de um investigador da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)
“O sentimento é de indignação com a morte do nosso colega. Indignação com o descaso com que o Governo do Estado trata a segurança pública. Quando o Governo não trata a segurança com seriedade, dá no que dá”, desabafa o representante do sindicato.
O presidente da Associação de Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (Assinpol), Antônio Fialho Garcia Júnior, vai convocar uma reunião, para esta quarta-feira (08) na Chefatura, com membros do sindicato, que também votarão uma proposta de parar o serviço de investigação no Estado.
“Pode vir juiz, pode vir liminar, pode vir promotor. A minha proposta é parar tudo enquanto não normalizar a segurança no Espírito Santo. Não temos condições mínimas de segurança e nada vai recuperar a vida de um pai de família”, desabafou o presidente.
O investigador Mário Marcelo de Albuquerque, conhecido como Marcelinho, estava em um veículo da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) com um colega. Na altura da curva Mário Cassani, em Colatina, os dois se depararam com bandidos tentando roubar uma motocicleta. Os policiais tentaram intervir e houve troca de tiros. Márcio Marcelo foi atingido no abdome, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Fialho afirmou à reportagem que já tinha alertado a chefia de investigação da Polícia Civil para não permitir que policiais civis façam diligências e investigações enquanto a Polícia Militar não voltar ao trabalho.
“O Marcelinho, que é conhecido por honrar o trabalho da Polícia Civil, morreu fazendo um serviço que não era de responsabilidade nossa. Segurança ostensiva não é de responsabilidade da Polícia Civil”, desabafou Fialho. (foto
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