Estado – Renato Casagrande (PSB) será o governador do Espírito Santo pela segunda vez. Depois do encerramento da apuração das urnas no Estado, ele retorna ao Palácio Anchieta a partir de 1º de janeiro de 2019, ao sair vencedor com 55,49% dos votos. Ele comemorou, na noite deste domingo, na sede do partido, na Praia do Canto, ao lado do prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS) e do novo senador eleito Marcos do Val (PPS).
Renato Casagrande afirmou que já esperava o resultado. “Sempre é esperado, porque as pesquisas apontavam, mas a gente sempre fica ansioso. A verdadeira pesquisa, que é o resultado da eleição é que importa. Disputamos as eleições com seis candidatos a governador, e num ambiente de política nacional muito tenso. Então isso é sempre uma preocupação para nós. Mas mesmo assim a população capixaba nos deu a vitória em primeiro turno. Então muita gratidão à população capixaba”, afirmou Casagrande.
Já eleito afirmou que um dos grandes desafios foi fazer com que os ânimos referentes à eleição presidencial não descambassem no Espírito Santo, fazendo a diferença. “A questão nacional influenciou as eleições aqui com toda a certeza. Foi sempre uma tentativa nossa de administrar para que não tivesse tanta influência, mas a eleição nacional influenciou sim aqui. A eleição nacional está muito nervosa, e tentamos fazer aqui e conseguimos para que não houvesse uma contaminação total da eleição local, porque a minha tarefa aqui é agregar no todo do projeto político que nós defendemos”.
Disse ainda que enfrentará prováveis dificuldades em seu governo, sobretudo em função dos resultados nacionais, que apontam Jair Bolsonaro (PSL), como possível presidente do Brasil. “Sei que vou enfrentar momentos de dificuldades e preciso que vocês me ajudem, que estejam comigo ombro a ombro para que possamos ter bons resultados. Porque vamos enfrentar incertezas na política nacional que podem afetar nosso resultado no ES. Mas serei um líder que vai trabalhar muito e produzir muito para a população capixaba”.
Ele afirmou que em poucos dias anunciará a comissão de transição que trabalhará nos próximos meses. E, com relação ao Senado, afirmou estar feliz com a vitória de Do Val, mas triste com a derrota de Ricardo Ferraço, o qual apoiava.
“Feliz por ele (Do Val). É uma liderança nova, importante para nosso Estado, que vai fazer a diferença. Triste pela não eleição do Ricardo Ferraço, pois apostamos muito na eleição dele. Feliz de um lado, triste de outro. Mas vou trabalhar muito e Marcos do Val será uma grande âncora de apoio às minhas ações em Brasília. Vou dedicar a ele tarefas que ele vai cumprir com toda a certeza, com muita competência”, finalizou.