Com a proximidade do término do prazo para as coligações partidárias, os partidos se empenham em fechar alianças, sendo os mais procurados, entre as siglas maiores, o PR do senador Magno Malta e o DEM do casal Ferraço. Além dessas, partidos menores também recebem pressão dos três candidatos mais competitivos ao governo do Estado.
O ex-governador Renato Casagrande (PSB) vem conversando com o senador Magno Malta (PR), tentando atrai-lo para sua campanha, o que provocaria a desistência da disputa ao Senado do deputado estadual Sergio Majeski (PSB) ou do militar da reserva Marcos do Val (PPS).
Na tarde desta quinta-fera (19), a senadora Rose de Freitas, candidata ao governo pelo Podemos, manteve contato com quase 20 prefeitos, enquanto o MDB, presidido pelo deputado federal Lelo Coimbra, ganhou acenos de emissários do ex-governador.
Casagrande lidera a corrida ao Palácio Anchieta, com chances de ganhar ainda no primeiro turno, depois da desistência à reeleição do governador Paulo Hartung, que provocou um racha em sua base partidária.
A insatisfação aumenta a dificuldade de encontrar um nome para substituí-lo e há ameaça de uma debandada para outros partidos. O vice-governador César Colnago (PSDB), indicado para a tarefa, não consegue unificar o bloco.
Enquanto o bloco de Hartung se esfacela, com o mercado registrando insatisfação de um velho aliado do governo, como o deputado Lelo Coimbra, o ex-governador Renato Casagrande trabalha para ampliar sua base de sustentação. Ele já conta com o PPS, o PP e o PCdoB, e agora busca apoio do PR e do DEM.
Embora o mercado registre contatos entre o bloco de Casagrande e o senador Magno Malta e também com o MDB de Lelo Coimbra, o presidente estadual do PSDB, Luiz Carlos Ciciliotti, afirma que, por enquanto, os candidatos ao Senado são Majeski e Marcos do Val.
Século Diario