Ele contou em entrevista para o jornal a Tribuna, de que sempre carregou em sua mente a certeza de que a pastora tinha envolvimento no crime
Vitória – Após tomar conhecimento de que sua ex-mulher e mãe de seu filho Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos, foi presa acusada de envolvimento na morte da criança e de seu irmão, Joaquim Alves Sales, 3, o comerciante Rainy Butkovsky, de 31 anos, falou com a reportagem do jornal a Tribuna esta semana.
Ele disse que sempre carregou em sua mente a certeza de que a pastora Juliana Sales, 27, tinha envolvimento no crime. A jovem foi presa na cidade mineira de Teófilo Otoni, na madrugada da última quarta-feira dia 20.
A Tribuna – Quanto tempo você conviveu com Juliana?
Rainy – Convivemos juntos por 3 anos. Nós moramos juntos.
Você chegou a conviver com a Juliana por 3 anos. Quem era a Juliana?
Rainy – Juliana era uma pessoa normal. Não tive problemas maiores com ela que eu possa falar. O único problema que eu tive com ela foi no início do relacionamento, mas era coisa de casal mesmo.
Juliana era uma pessoa ambiciosa?
Rainy – Não necessariamente. Ela gostava de tudo que uma pessoa normal gosta. Não tinha ambição não.
Você chegou a desconfiar da participação da pastora na morte das crianças?
Rainy – No início não, mas depois que ele (George) foi preso, sim. A partir daí, já tinha certeza do envolvimento dela na minha mente.
Juliana já apresentou algum desvio de postura durante o período que vocês estiveram juntos?
Rainy – No período em que estivemos juntos não, porém, durante uma época que ela viajou para São Paulo,a mãe dela me ligou dizendo que estava preocupada,porque Juliana estava muito fanático com a igreja e que tinha raspado a cabeça.isso, na época, me chamou muito à atenção e fiquei preocupado,mas nunca imaginaria que isso teria ligação com qualquer ato infracional dela.
Qual o sentimento de agora, depois de saber que os dois acusados das mortes das crianças estão presos?
Rainy – Meu coração fica confortável. Sinto que, de alguma forma a justiça esta sendo feita.Busco ajudar até outras pessoas que passaram pela mesma situação e estou, inclusive,movendo um protesto em prol do Kaua e do Joaquim.Será uma caminhada que acontecerá dia primeiro de Julho,na orla da praia de Camburi,em Vitoria.