O projeto inicial do terminal rodoviário de passageiros seria apresentado à população em fevereiro de 2015
Linhares – Com a imponência do título da matéria estampada no site da Prefeitura de Linhares, anunciava-se em 16 de janeiro de 2015, que finalmente o município teria uma grande rodoviária para chamar de sua. Esperado há anos, o terminal está longe de se tornar realidade.
A Câmara de Vereadores de Linhares naquela época, teria aprovado a troca de 12 terrenos públicos em diversos bairros do município por um de 40 mil metros quadrados na BR 101, para a obra. O local escolhido fica próximo ao aeroporto, na pista sentido norte/sul, e abrigaria o terminal do transporte coletivo municipal, centralizando e reorganizando o transporte de pessoas e cargas da região. Os ônibus entrariam na rodoviária pela BR 101 e sairiam pelo lado oposto, possivelmente, pelo bairro Três Barras, de acordo com o projeto.
Do sonho da nova construção, fariam parte 10 boxes para embarque e desembarque de ônibus, dois estacionamentos que juntos totalizarão cerca de 3.500 metros quadrados, área verde de quase 8 mil metros quadrados, amplo pátio para manobra, terminal urbano (ponto final) de 2 mil metros quadrados, além de espaço para lojas, lanchonetes, restaurante e supermercado.
A sustentabilidade também seria levada em conta com reservatório para água da chuva e telhado translúcido para aproveitar melhor a iluminação solar e economizar energia. O projeto inicial do terminal rodoviário de passageiros seria apresentado à população na primeira quinzena de fevereiro através de uma audiência pública.
Após a audiência e demais trâmites legais, seria possível a definição de data para o início das obras. O terminal rodoviário de Linhares estaria localizado, segundo seus defensores, no melhor espaço geográfico da cidade, vizinho do aeroporto, o que formaria um modal de transporte de passageiros e de cargas, às margens da BR 101 e bem no meio da cidade.
“É o ponto mais próximo para toda a população. Todos os ônibus de todos os bairros chegariam ao terminal”, explicou o então secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Rodrigo Paneto.
O tempo passou, as mudanças no cenário político-administrativo aconteceram e o projeto acabou engavetado, por força de argumentos contrários as obras e hoje, não passa de um devaneio que chegou a gerar críticas e elogios naquele período.